Psicólogo PJ ou Autônomo? Qual escolher?
Você que é psicóloga (o) e vai finalmente formalizar o seu consultório ou clínica deve estar se separando com uma dúvida bem comum: Devo atuar como pessoa jurídica ou como autônomo?
Em qual desses regimes tributários irei pagar menos impostos? – É o que você pode estar pensando nesse exato momento.
Por isso, veja neste artigo um pouco mais sobre cada regime tributário e faça a escolha certa no final.
O que você deve saber sobre os regimes tributários no Brasil
Antes de tudo, você deve estar ciente de que não existe um regime tributário padrão para psicólogos a ser adotado no país.
Por isso, antes de se decidir, este profissional deve levar em consideração alguns fatores Importantes como:
- Faturamento mensal;
- Tipo de atividades que você vai exercer;
- Se você vai ter sócios ou vai trabalhar sozinho(a).
Estes fatores são importantes a serem analisados, pois eles vão decidir em qual regime trabalhista sua empresa de psicologia deve se encaixar.
Tributação para psicólogos autônomos
Os psicólogos autônomos exercem a profissão através da pessoa física, então eles precisam pagar impostos e declará-los de acordo com suas atividades profissionais.
Sendo assim, a porcentagem do INSS para psicólogos autônomos está em torno de 20%, não esquecendo do Imposto de Renda para Pessoa Física, que pode corresponder a até 27,5% do faturamento.
Entretanto, estes valores são apenas bases, o que vale mesmo é o seu faturamento mensal e anual.
Esses valores são os que representam a porcentagem exata para pagamento de tributos como autônomo.
Tributação para psicólogos pessoa jurídica
O profissional da psicologia que decide optar pelo regime de pessoa jurídica obtém algumas vantagens sobre a tributação.
Como CNPJ este profissional pode escolher um dos 3 regimes tributários a qual deve se submeter:
- Simples Nacional;
- Lucro Presumido;
- Lucro Real.
Simples Nacional
Caso você opte por fazer parte deste sistema de tributação, a porcentagem de impostos vai incidir sobre seus ganhos anuais.
Contudo, a principal vantagem deste regime é a simplicidade, pois os impostos são recolhidos através de um único documento.
Este documento de arrecadação, por sua vez, varia de 6% chegando a no máximo 33% do faturamento do profissional em um ano.
O teto para poder optar pelo regime do Simples Nacional para esta categoria profissional é de 4,8 milhões de reais em faturamento anual.
Lucro Presumido
Neste regime os tributos são feitos de formas distintas, a parte da alíquota do PIS (0,65%) e COFINS (3%) recolhidos mensalmente.
Ainda existe no regime, a tributação referente ao IRPJ (15%) e CSLL (9%) que são recolhidos trimestralmente.
A porcentagem corresponde a 32% do lucro referente às atividades e o faturamento para optar por este regime não pode ultrapassar 78 milhões de reais por ano.
Lucro Real
Por fim, os psicólogos que optam pelo regime de lucro real têm suas despesas apuradas de acordo com deduções sobre o valor do lucro líquido em seus negócios.
Assim, o IRPJ e a CSLL possuem as mesmas porcentagens nas alíquotas do regime de lucro presumido.
O que se modifica neste regime é a porcentagem do PIS (1,65%) e COFINS (7,60%), que não são cumulativas.
Qual desses regimes é a melhor escolha para psicólogos: PESSOA JURÍDICA OU AUTÔNOMO?
Saber qual é o melhor regime tributário para enquadrar sua empresa, consultório ou clínica de psicologia é fundamental para pagar menos impostos.
Pois, quando você opta pelo regime tributário que não corresponde a sua realidade financeira e profissional você vai pagar maiores porcentagens de tributos e comprometer inclusive seus ganhos e lucro.
Por isso, é necessário a ajuda especializada de uma equipe de contadores para orientar, calcular e sobretudo informar qual regime tributário é mais vantajoso para sua empresa de psicologia.